A agência internacional Reuters adianta que as forças armadas de Israel eliminaram nove cientistas e especialistas que trabalhavam no programa nuclear iraniano, aumentando assim a contagem anterior de seis.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que Ali Bakhouei Karimi, Mansour Asgari e Saeed Barji — que eram especialistas em mecânica, física e engenharia de materiais, respectivamente — perderam suas vidas em ataques realizados na sexta-feira (13).
As informações sobre suas mortes foram validas pela agência de notícias semi-oficial do Irã, Tasnim.
Israel já havia informado, anteriormente, que eliminou seis especialistas associados ao programa nuclear, além de três importantes líderes militares.
Além das forças armadas, a agência de notícias Tasnim, associada à Guarda Revolucionária do Irã, noticiou que ao menos seis cientistas iranianos perderam a vida nos bombardeios israelenses, todos com participação direta no programa nuclear da nação.
Entre as vítimas estão Mohammad Mehdi Tehranchi, físico teórico e reitor da Universidade Islâmica Azad, localizada em Teerã, e Fereydoun Abbasi, um especialista em energia nuclear, que liderou a Organização de Energia Atômica do Irã entre 2011 e 2013. Abbasi, uma figura de linha dura, serviu como deputado no parlamento iraniano de 2020 a 2024.
Foi confirmado o falecimento de Seyyed Amirhossein Faqhi, integrante do Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Shahid Beheshti, em Teerã, além de atuar como vice-presidente da Organização de Energia Atômica do Irã.
Também faleceram os pesquisadores Abdulhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari e Motlabizadeh, segundo informações da agência Tasnim.
O bombardeio israelense focou na usina de enriquecimento de urânio de Natanz, a mais importante do Irã. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que a instalação sofreu impacto, mas assegurou que não houve liberação de radiação em níveis preocupantes. (Foto: Reuters)
Por Opinião em Pauta com informações da Reuters, AFP)