Adolescente brasileiro morre no Líbano, confirma Itamaraty

Embaixada já está em contato e prestando apoio à família do menino de 15 anos, que era de Foz do Iguaçu (PR)

 

Um adolescente brasileiro e seu pai, que não tinha nacionalidade brasileira, morreram no Líbano na região do Vale do Beqaa, em meio a trocas de disparos entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah. A informação foi confirmada pelo Itamaraty nesta quarta-feira (25). A data da morte, entretanto, não foi informada.

De acordo o Ministério das Relações Exteriores, o nome do jovem era Ali Kamal Abdallah, ele tinha 15 anos e era de Foz do Iguaçu (PR). Já o pai do jovem tinha nacionalidade paraguaia. Os dois morreram por um foguete que atingiu a cidade de Kelya. De acordo com o MRE, a embaixada brasileira já está em contato e prestando apoio à família.

Na segunda-feira (23), os ataques deixaram 569 pessoas mortas e 1.835 feridas, segundo o governo do Líbano. Israel afirmou que está conduzindo uma operação militar na fronteira com o Líbano para que moradores da região possam voltar para casa. Esses israelenses deixaram a área por causa de ataques do grupo extremista Hezbollah, que atua no Líbano.

Hezbollah e Israel possuem um histórico de desavenças, que já resultou em uma guerra em 2006. O conflito na região voltou a se intensificar em outubro de 2023. À época, o grupo terrorista Hamas invadiu Israel, o que resultou na morte e sequestro de civis.

Em resposta, Israel declarou guerra contra o Hamas e bombardeou a Faixa de Gaza. Desde então, o Hezbollah vem lançando foguetes contra Israel para demonstrar apoio ao grupo terrorista e aos moradores de Gaza. Na semana passada, pagers e walkie-talkies usados por membros do Hezbollah explodiram em uma ação coordenada. Em seguida, Israel anunciou que estava movendo tropas para a região de fronteira com o Líbano.

Israel também lançou uma série de bombardeios contra o Líbano, justificando que estava atacando estruturas do Hezbollah.

(Foto: Rabih DAHER/AFP)

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