Paris-2024: Isaquias Queiroz é prata na canoagem velocidade e chega a cinco medalhas olímpicas

Canoísta brasileiro dá arrancada espetacular no fim e segue no pódio olímpico depois de medalhas na Rio 2016 e Tóquio 2020

 

O canoísta Isaquias Queiroz fez história mais uma vez! Na manhã desta sexta-feira (9), o canoísta conquistou a prata no C1 1.000 e encerrou sua participação nas Olimpíadas Paris-2024 com pódio pela terceira edição de Jogos consecutiva – sua quinta medalha olímpica. O ouro ficou com o tcheco Martin Fuksa e o moldávio Serghei Tarnovschi com o bronze.

O triunfo heroico vem depois da frustração do dia anterior, quando terminou em oitavo lugar na final do C2 500, ao lado de Jacky Godmann. Isaquias chegou nesta sexta à raia de Vaires-sur-Marne, a cerca de trinta quilômetros de Paris, disposto a fazer diferente. Entrou na semifinal do C1 1.000 administrando o ritmo na primeira metade para se aproximar dos líderes na parte final da prova. Avançou com o segundo melhor tempo da semifinal, a dois décimos do líder Sebastian Brendel.

Na final, Isaquias repetiu a estratégia da semifinal. Começou dosando o ritmo e passou os 500m em quinto lugar. A partir de então, acelerou a frequência de remadas e entrou de vez na briga por medalhas. Faltando 250m, deixou para trás o russo Petrov e o moldavo Tornavschi, conquistando a medalha de prata.

O brasileiro cruzou a linha de chegada com o tempo de 3:44:33, sendo superado apenas pelo tcheco Martin Fuksa, ouro, com 3:43:16. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, fechou o pódio (3:44:68).

Esta é a quinta medalha da canoagem brasileira em Jogos Olímpicos, todas com a participação de Isaquias. Antes, o canoísta havia conquistado três medalhas no Rio-2016 (prata no C1 1.000 e no C2 1.000 e bronze no C1 200) e uma no Tóquio-2020 (ouro no C1 1.000). Com o resultado, ele iguala os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael na lista de multimedalhistas olímpicos do Brasil.

O canoísta contou com o apoio da família na França. A esposa Laina e os filhos Sebastian e Luigi estiveram nas arquibancadas em Vaires-sur-Marne e torceram muito por Isaquias.

 

 

Os maiores medalhistas brasileiros da história dos Jogos Olímpicos

 

Rebeca Andrade – Ginástica: 2 ouro, 3 pratas e 1 bronze (6 medalhas)

Robert Scheidt – Vela: 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze (5 medalhas)

Torben Grael – Vela: 2 ouros, 1 pratas e 2 bronze (5 medalhas)

Isaquias Queiroz – Canoagem: 1 ouro, 3 pratas e 1 bronze (5 medalhas)

Serginho – Vôlei: 2 ouros e 2 pratas (4 medalhas)

Gustavo Borges – Natação: 2 pratas e 2 bronzes (4 medalhas)

Marcelo Ferreira – Vela: 2 ouros e 1 bronze (3 medalhas)

Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão – Vôlei: 1 ouro e 2 pratas (3 medalhas)

Ricardo e Emanuel – Vôlei de Praia: 1 ouro, 1 prata e 1 bronze (3 medalhas)

Rodrigo Pessoa – Hipismo, Fofão – Vôlei e Cesar Cielo – Natação: 1 ouro e 2 bronzes (3 medalhas)

Mayra Aguiar – Judô: 3 bronzes (3 medalhas)

 

(Foto: Alexandre Loureiro/COB)

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