O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes solicitou a soltura de quatro aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro investigados no caso dos cartões de vacinação falsificados.
São eles:
– Sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
– Ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
– O militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
– Ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
De acordo com as investigações, um grupo ligado a Bolsonaro inseriu informações falsas no ConecteSUS, plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS) para obter vantagens ilícitas. O objetivo do esquema era obter certificados de vacinação contra a covid.
A Polícia Federal identificou que as informações falsas foram colocadas nos sistemas do Ministério da Saúde poucos dias antes de Bolsonaro viajar para os Estados Unidos, em dezembro do ano passado. Os Estados Unidos exigem comprovante de vacinação contra a covid para que estrangeiros entrem no país.
A operação que prendeu os suspeitos por fraude nos cartões de vacina foi autorizada em maio por Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das milícias digitais.
Conforme o inquérito, foram forjados dados de vacinação de pelo menos sete pessoas. São elas:
– O ex-presidente Jair Bolsonaro;
– A filha de 12 anos de Bolsonaro;
– Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
– A mulher e as três filhas de Mauro Cid.
(Foto: Montagem/Reprodução)