Advogados tentam travar inquérito que envolve assessor de Arthur Lira

Os advogados de defesa de parte dos 27 presos pela Polícia Federal na Operação Hefesto preparam recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para trancar inquérito.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, os advogados vão alegar que o nome de um dos investigados até o final do ano passado teve seu nome retirado do inquérito.

O nome em questão é do deputado federal Gilvan Máximo, que foi diplomado para o cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro.

Com isso, a defesa quer travar a operação toda ao afirmar que o envolvimento de Máximo deveria ter sido informado ao STF uma vez que seu mandato lhe concede foro privilegiado.

Entre os favorecidos pela estratégia estaria Luciano Cavalcante, o principal auxiliar do presidente da Câmara, Arthur Lira, e que foi alvo da operação da PF no início do mês.

Duas empresas do casal apontado como entregador de dinheiro supostamente desviado no caso dos kits de robótica pagaram um apartamento para Cavalcante.

A empresa que forneceu os equipamentos, a Megalic, pertencia a um aliado do presidente da Câmara. Cada kit robótica custou R$ 14 mil aos cofres públicos, mas foram adquiridos pela Megalic a R$ 2,7 mil. (Foto: Câmara Federal)

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