Brasil e Portugal reafirmam resoluções da ONU, e paz justa e duradoura na Ucrânia

Lisboa  (Henrique Acker)  – A guerra na Europa oriental, precisamente na Ucrânia, mereceu atenção especial do presidente Lula e do primeiro ministro de Portugal, Antônio Costa (foto), através da assinatura de uma declaração conjunta dos dois países, ressaltando repudiar a “violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia”.

Diz um dos trechos da Declaração:

“Os Chefes de Governo enfatizaram o seu compromisso com o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e a resolução pacífica de conflitos. Deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional.”

“Lamentaram a perda de vidas humanas e a destruição da infraestrutura civil, bem como o imenso sofrimento humano e o agravamento das vulnerabilidades da economia mundial causados pela guerra. Expressaram preocupação com os efeitos globais do conflito na segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta. Convergiram no apoio ao pleno funcionamento da Iniciativa de Cereais do Mar Negro. Ressaltaram ainda a necessidade de promover uma paz justa e duradoura”, diz a declaração.

Ainda no campo da segurança internacional, os dois países defenderam uma reforma da Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) com a inclusão de novos membros permanentes e não permanentes.

“Portugal reiterou o firme apoio à atribuição ao Brasil de um lugar de membro permanente do Conselho de Segurança”, diz o texto. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 

Henrique Acker (Correspondente Internacional)

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