Perito do caso PC briga com esposa e toca fogo em objetos em casa

Ricardo Molina foi investigado em 2023 por violência doméstica

 

O especialista Ricardo Molina de Figueiredo, de 73 anos, famoso por sua participação no caso PC Farias, incendiou itens durante uma discussão com sua parceira. Em 2023, ele havia enfrentado uma acusação de agressão doméstica por parte de sua ex-esposa.

A discussão do casal aconteceu em sua residência, situada no bairro Caminhos de São Conrado, em Campinas. Na noite passada, a Polícia Militar atendeu a chamadas e se deslocou até o endereço, enquanto a Polícia Civil apura a situação de violência familiar.

Molina ateou fogo a vários itens. Conforme o registro policial, ele queimou objetos como roupas e documentos. A polícia militar conseguiu salvar a mulher que se encontrava em um ambiente diferente.

Ele foi detido e um canivete que estava em sua posse foi confiscado. Ambos foram encaminhados para atendimento médico e, em seguida, para a Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas, onde prestaram depoimento. O incidente foi registrado como violência doméstica e infrações menores, conforme informações da SSP-SP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo).

A apuração ocorreu através de um inquérito. O UOL entrou em contato com o telefone listado no site de Molina, que declarou que houve apenas “uma discussão entre o casal. Ambos estão bem e continuam juntos“.

 

Molina enfrentou acusações em 2023.

Ele foi alvo de uma investigação em decorrência de alegações de agressão doméstica, abuso psicológico e apropriação de bens, apresentadas por sua ex-esposa Janinne Jasem. A advogada divulgou vídeos que foram gravados em 11 de março daquele ano, nos quais se via uma briga entre o casal. De acordo com ela, a intenção era alertar outras mulheres sobre a situação.

Nas filmagens, ele aparece destruindo janelas, urina sobre uma Bíblia e lança roupas e cosméticos pela janela. Além disso, Molina profere palavrões contra a mulher e a intimida com ameaças de morte.

Receio que a justiça não prevaleça.” “Sinto um verdadeiro medo pela minha vida e pelas ações que ele pode tomar. Tenho sonhos perturbadores nos quais sou assassinada ou sequestrada. Não saio de casa sem a companhia do meu namorado,afirmou a advogada, na época, em suas redes sociais. “Mesmo com meu conhecimento sobre a lei, ainda tenho receios de que a justiça não seja alcançada.”.

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