Um grupo de militantes de extrema direita do movimento pró-armas está neste momento realizando um ato em Brasília, a 600 metros do Congresso Nacional, após percorrerem um trecho de pouco mais de um quilômetro da capital federal.
Ontem, 8 de julho, foi a data que marcou os seis meses da tentativa de golpe de Estado levada a cabo por bolsonaristas de várias partes do país, que resultou na depredação e vandalização das sedes dos Três Poderes da República.
Quem está presente na manifestação dos radicais favoráveis à venda indiscriminada de armas é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi derrotado pelo presidente Lula (PT) na eleição do ano passado, que ao se negar a aceitar o resultado fomentou o radicalismo de seus fanáticos seguidores.
Há centenas de pessoas, não mais do que isso, e também há pelo menos uma centena de PMs, ao redor da manifestação.
É algo assustador, porque há exatos seis meses ocorria a tentativa de golpe de 8 de janeiro.
E eles descem a Esplanada (dos Ministérios) justamente em direção ao Congresso, mas um tenente da PM informou que os manifestantes não chegarão perto da Praça dos Três Poderes, ficarão numa área a 600 metros de lá.
Nas imagens da manifestação é possível ver várias bandeiras de estados brasileiros, de clubes de tiro e até o pendão do Brasil Império, o que apenas reforça o caráter ultrarreacionário dos militantes que se juntaram para a “celebração” das armas.
A Polícia Militar do Distrito Federal ainda não informou sobre quem autorizou um ato relacionado a armas, e com participantes vinculados a clubes de tiro e com registros de CAC, num local tão próximo ao centro do poder político nacional, sobretudo após os trágicos intentos de 8 de janeiro, assim como qual era o efetivo policial destinado à manifestação. (Fotos: Redes Sociais)