‘Superfederação’: União Brasil e PP formam maior bancada na CF

Nesta terça-feira (29), o União Brasil e o Progressistas (PP) tornaram público o estabelecimento de uma federação entre os dois partidos.

A coalizão receberá o nome de Aliança Progressista e será formalizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com sua aplicação iniciando em 2026.

Em conjunto, o União e o PP formarão a mais extensa bancada de deputados na Câmara, contarão com a maior quantidade de prefeitos e obterão as maiores parcelas de verbas públicas para custear campanhas eleitorais e arcar com despesas do partido.

As federações de partidos constituem um formato de colaboração que reúne duas ou mais legendas. Essas siglas funcionam como uma única entidade por pelo menos quatro anos, mesmo preservando suas próprias estruturas partidárias. É necessário haver uma coordenação no Congresso e durante os pleitos eleitorais.

Se os partidos decidirem encerrar a aliança antes do tempo estipulado, estarão sujeitos a sanções, como a perda dos recursos eleitorais e partidários, além de não poderem estabelecer uma nova federação ou coalizão.

Atualmente, existem três federações registradas no TSE, todas constituídas em 2022: PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede e PSDB/Cidadania, que já informaram sobre a intenção de se separar, mas a formalização disso deve ocorrer apenas em 2026.

O União Brasil resulta da junção de duas legendas: o DEM, liderado por ACM Neto, e o PSL, sob a liderança de Luciano Bivar, partido que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua eleição em 2018.

Nos meses iniciais, a liderança da federação será dividida entre Antonio de Rueda (União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP), sem uma ordem de prioridade definida.

As negociações entre a União e o PP estão sendo monitoradas de perto por outros líderes partidários, que buscam avaliar o alcance da “superfederação” nas eleições de 2026. (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

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