Risco de delação premiada de Anderson Torres deixa staff de Bolsonaro nervoso

O domingo foi agitadíssimo nas hostes do bolsonarismo, em Brasília.

Depois que saiu a notícia de que a Polícia Federal teve acesso a  um “boletim de inteligência”, produzido em outubro de 2022, detalhando os locais onde o então candidato Lula (PT) havia sido mais votado no primeiro turno, o fato foi lido como algo de profunda seriedade que pode complicar ainda mais a já  difícil situação jurídica do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Conforme revelou a PF, o boletim foi produzido pela diretora de Inteligência do Ministério da Justiça à época, Marília Alencar, com objetivo de pautar as ações que a Polícia Rodoviária Federal viria a tomar, no dia da eleição do segundo turno, bloqueando rodovias por onde passavam carros com eleitores nordestinos.

A notícia olocou em alerta aliados de Jair Bolsonaro, preocupados com a possibilidade de Anderson não ter como mais se defender na Justiça, optando por uma  delação premiada ou algum gesto que prejudique o ex- presidente na Justiça.

Conforme relatou no final deste domingo um deputado federal da base aliada de Bolsonaro, o nervosismo tomou conta do staff do ex-presidente  da República diante da possibilidade real da delação de Anderson, fato que viria provavelmente colocar Jair no centro das articulações dos movimento golpista de 8 de janeiro.

Na foto da ATP, Marília Alencar 

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