A Petrobras estima ter realizado investimentos de cerca de R$ 500 milhões até agora em operações de perfuração de poços na bacia da Foz do Rio Amazonas, na margem equatorial brasileira, segundo fontes ligadas ao Ministério de Minas e Energia.
Informação é de nota de relevância divulgada pela companhia.
O valor se refere à manutenção, desde dezembro, de 12 embarcações na margem equatorial, sendo 6 “OSRVs” (sigla em inglês para Oil Spill Response), que são as embarcações responsáveis para atuar em caso de um vazamento de óleo em alto mar e outros 6 chamados “Barcos de Fauna”, utilizados para recuperar animais atingidos por eventual dano ambiental. Dois desses barcos são UTIs Móveis.
Além disso, contém a nota, está no local uma sonda para fazer a perfuração de petróleo, na qual fontes ligadas ao Ministério de Minas e Energia estimam haver 120 profissionais desde dezembro, além de três aeronaves que fazem o transporte dos servidores lá alocados.
Bacia de Campos
Para efeitos comparativos, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que conta com 26 sistemas de produção, existem 7 embarcações. Já na Bacia de Santos, com 21 sistemas de produção, são 6 embarcações.
Ainda segundo fontes ligadas ao governo disseram à CNN, toda a operação foi levada a campo em razão dos sinais que o Ibama vinha dando, até então, de que autorizaria a perfuração.
Além desse custo para a perfuração desse poço em si, o governo coloca nessa conta mais R$ 400 milhões referentes ao “Bônus de Assinatura” pago pela Petrobras em todos os blocos do portfólio na margem equatorial brasileira.
O governo cita ainda, nos bastidores, um potencial custo, de R$ 3,7 bilhões da chamada “multa estimada”, caso a Petrobras não realize a exploração no bloco. (Foto: Divulgação Petrobras)