Prisão de Chiquinho Brazão deve ser analisada na terça-feira na Câmara Federal

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer analisar a prisão de Chiquinho Brazão (União-RJ) na terça-feira (26).

A votação, no entanto, vai depender do quórum. A decisão é tomada por maioria absoluta. Ou seja, é preciso que pelo menos 257, dos 513 parlamentares que compõem a Câmara, votem. A tendência é que a prisão seja mantida.

Neste momento, a mesa diretora faz uma força tarefa para que os parlamentares retornem a Brasília, apesar do feriado. Em situações comuns, os deputados costumam emendar a semana da páscoa longe da capital.

Suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) foi preso pela Polícia Federal (PF) neste domingo (24). Mas, conforme determina a Constituição, caberá à Câmara dos Deputados dar a palavra final sobre a permanência dele na cadeia.

O rito prevê que essa análise aconteça em plenário na primeira sessão a partir da comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira turma da Suprema Corte vai julgar nesta segunda-feira (25) a decisão do ministro Alexandre de Moraes de prender suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

Paralelamente à viabilidade da sessão, fica a expectativa pela escolha do relator responsável pelo caso de Brazão. Lira avalia deixar na mão de um parlamentar do Centrão. O Planalto não deve interferir. (Foto: Reprodução)

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