Portões da UFT fechados por professores e técnicos em greve geram confusão

Os alunos do campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) encontraram os portões fechados na manhã desta quinta-feira (9). Faixas do movimento grevista foram instaladas nas grades e houve empurra-empurra entre manifestantes e pessoas que tentavam entrar no local.

Uma longa fila de carros se formou no acesso à universidade. Houve princípio de confusão e vídeos mostram o momento em que pessoas forçam o portão para conseguir acessar o campus.

O portão principal deve permanecer fechado ao longo do dia.

Em relação ao fechamento do portão principal, a UFT disse que o ato foi organizado, em conjunto, pelos comandos de greve dos técnicos-administrativos e docentes da instituição, e quem responde pelos acontecimentos são os próprios comandos de greve.

O portão também dá acesso ao campus da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), que não aderiu ao movimento grevista. Em nota, a instituição informou que está dialogando com a UFT para que o acesso dos acadêmicos, docentes e técnicos administrativos não seja prejudicado pela situação de greve.

Segundo a Unitins, o acesso temporário de veículos está sendo feito pela lateral da entrada do Centro de Controle de Zoonoses. As atividades acadêmicas serão mantidas.

Na semana passada a UFT publicou um comunicado informando a comunidade que os professores deflagraram greve por tempo indeterminado, mas disse que manteria o calendário acadêmico e serviços para os alunos.

A gestão informou que mantém diálogo com as forças sindicais e acompanha as demandas e negociações. Também explicou no comunicado que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.

A paralisação é de decisão nacional e também abrange as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que suspendeu aulas após professores e técnicos entrarem em greve em abril.As atividades foram suspensas nas unidades de Dianópolis, Colinas do Tocantins, Palmas e Porto Nacional.

Em nota, o IFTO disse que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada servidor a adesão ao movimento. As atividades institucionais seguem funcionando nas unidades em que não houve suspensão das aulas.

Os grevistas seguem a pauta nacional que cobra reajuste salarial, destinação de orçamento público em condições ideais para as Universidades e Institutos Federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de ‘medidas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas’. (Foto: TV Anhanguera)

Compartilhe

Outras matérias

Relacionados

plugins premium WordPress