Planalto confirma Pedro Lucas como novo ministro das Comunicações

Nesta quinta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a nomeação do deputado federal Pedro Lucas (União-MA) para o cargo de ministro das Comunicações. A escolha foi feita após uma reunião realizada no Palácio do Planalto.

Estiveram presentes na reunião com Lula: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o líder do União Brasil, Antônio Rueda, o próximo ministro e os ministros Rui Costa, responsável pela Casa Civil, e Gleisi Hoffmann, encarregada das Relações Institucionais.

Gleisi divulgou durante uma coletiva de imprensa após a reunião que Pedro Lucas aceitou o cargo. De acordo com a ministra, o deputado deverá assumir a posição após o feriado de Páscoa, que ocorre em 20 de abril.

Pedro Lucas, quem é.

Desde fevereiro de 2025, o deputado ocupa a liderança do partido União na Câmara dos Deputados. Anteriormente, exerceu a função de vice-líder do governo no Congresso Nacional, cargo que manteve por dois anos, a partir de fevereiro de 2023.

Durante seu período no cargo, esteve envolvido em comissões tanto especiais quanto externas, incluindo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o vazamento de óleo na região Nordeste, no intervalo entre 2019 e 2021.

Pedro Lucas esteve próximo do presidente Lula durante a recente viagem dos líderes do Legislativo e de outros convidados à Ásia.

Ele acompanhou uma delegação de ministros e deputados, incluindo o presidente do Senado e seu parceiro de partido, Davi Alcolumbre (União-AP), visando “reforçar ainda mais as conexões e expandir as oportunidades de investimento no Brasil“, conforme declarado em uma postagem nas redes sociais.

PGR denuncia Juscelino.

O ex-titular da secretaria, Juscelino Filho, pediu para se afastar do cargo na terça-feira depois de ser acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de desvio de recursos destinados a emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Conforme as apurações, Juscelino, durante seu mandato como deputado federal, teria alocado emendas para a cidade de Vitorino Freire (MA), onde a prefeita na época era sua irmã.

Existem indícios de que Juscelino Filho pode ter aceitado subornos de empresas fictícias supostamente contratadas para realizar trabalhos de pavimentação.

Ele se tornou o primeiro membro do ministério de Lula a receber uma acusação oficial da PGR.

Ele pode ser acusado de delitos como corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsificação de documentos, fraude em licitação e quebra de sigilo em processos licitatórios. Caso a denúncia seja aceita, Juscelino será submetido a julgamento pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).  (Foto: Reprodução Instagram)

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