PF: Plano para matar Lula foi impresso no Planalto, onde Bolsonaro estava

O plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes foi impresso no Palácio do Planalto, durante o governo de Jair Bolsonaro, segundo a Polícia Federal.

O plano denominado “Punhal verde amarelo” foi impresso pelo general Mário Fernandes. Segundo a Polícia Federal, o documento foi impresso no Palácio do Planalto, após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro.

A PF diz ainda que o então presidente da República Jair Bolsonaro também estava no Palácio do Planalto. “No mesmo período, verificou-se também a presença concomitante, na região do Palácio do Planalto, de Mauro Cid e Rafael de Oliveira”

A PF afirma que fica evidenciado que no dia 6 de dezembro de 2022, Fernandes imprimiu um documento possivelmente relacionado ao planejamento. “Desta forma, conforme exposto, fica evidenciado que no dia 06/12/2022, no horário em que o Secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, general Mario Fernandes imprimiu o documento “Plj.docx” (18hs09min), possivelmente relacionado ao planejamento operacional da ação clandestina para prender/executar o ministro Alexandre de Moraes e assassinar o presidente e vice-presidente eleitos Lula e Geraldo Alckmin”.

As informações constam na decisão tornada pública pelo ministro do STF Alexandre de Moraes nesta terça-feira, 19.

Em relação à participação de Mario Fernandes, a PF encontrou outros dois documentos.

O primeiro deles diz respeito a uma minuta de instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” e outro documento com “fundo em cor amarela e com menos nomes”. “Também em relação a este documento foram observadas circunstâncias que, segundo a Polícia Federal, sugerem a possível impressão do documento em 16 de dezembro de 2022, no Palácio do Planalto”, diz na decisão.

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