Pesquisa: mercado aprova o trabalho de Haddad, mas desaprova governo Lula

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (19) mostra que o trabalho do ministro da Economia, Fernando Haddad, é considerado positivo por 46% dos representantes entrevistados de 87 fundos de investimentos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, é considerado negativo por 47% dos entrevistados, sendo que 31% avaliam como regular e 23% como positivo.

No caso do trabalho de Haddad, outros 41% dos entrevistados o tratam como regular e 12% o entendem como negativo.

A pesquisa, realizada entre 13 e 18 de setembro, tem como público alvo economistas, gestores, analistas e tomadores de decisões do mercado financeiro.

Politica econômica

Em paradoxo com a avaliação do Ministério da Fazenda majoritariamente boa, 72% dos entrevistados acham que a política econômica está indo no caminho errado e 28% no caminho certo.

No entanto, 36% dos entrevistados acreditam que a economia irá melhorar nos próximos 12 meses, ante 34% dos que acham que irá piorar e 30% daqueles que entendem que a economia permanecerá do mesmo jeito.

Para 57%, o pessimismo numa melhora da economia se dá pela falta de uma política fiscal que funcione, enquanto 22% apontam interesses eleitorais, 15% baixa produtividade e escolaridade da população, 6% a alta dos juros e 4% alegaram outros motivos alheios aos demais.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a pesquisa mostra que 61% dos entrevistados acreditam que ele cresça na atual expectativa do mercado, 3%. Já 24% pensam que o PIB pode crescer acima disso e 15%, abaixo.

Equilíbrio fiscal

Para 95% dos entrevistados pela pesquisa Genial/Quaest, o governo não conseguirá zerar o déficit fiscal até o ano que vem. Apenas 5% apostam que sim, que o governo conseguirá atingir a meta.

O pessimismo é tamanho que para 86% dos entrevistados pela pesquisa, mesmo se todas as medidas necessárias para zerar o déficit forem aprovadas pelo Congresso Nacional, não será possível atingir a meta. (Foto: Reprodução/PR)

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