Outras 24,8% afirmam que deveriam ser livres para postar o que quiserem
Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira (7), mostra que 74,4% dos entrevistados acham que o Brasil deveria contar com algum tipo de regra para impedir publicações ofensivas ou propagação de fake news nas redes sociais. Segundo o levantamento, outras 24,8% afirmam que deveriam ser livres para postar o que quiserem.
Em relação ao controle das redes sociais, 74,6% responderam que as plataformas são monitoradas. Desse total, 53,1% acham que as redes são monitoradas pelas próprias empresas donas das ferramentas e 46,3% disseram que o monitoramento é feito por órgãos do governo e do Poder Judiciário.
Além disso, 46% dos entrevistados da pesquisa afirmaram que se sentem livres par postar o que quiserem, enquanto 43,2% disseram que têm receio de ter algum problema com a justiça, dependendo do teor da postagem. A pesquisa também aponta que mais da metade dos entrevistados (51,6%) considera que as pessoas, ao acessar as redes sociais, não deveriam ser obrigadas a fornecer o CPF como forma de evitar perfis falsos e de forma a permitir punir e processar pessoas que fazem postagens agressivas, com ofensas ou fake news, enquanto 43,9% concordam que a medida deve ser adotada.
A 161ª Pesquisa CNT de Opinião ouviu 2.002 pessoas presencialmente, no período de 1 a 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é 95%.
(Foto: Reprodução/Internet)