Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo (Secom) diz que a democracia saiu mais forte dos eventos de 8 de janeiro
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, concedeu uma entrevista ao programa A Voz do Brasil na noite desta segunda-feira (8), um ano após os ataques antidemocráticos às sedes dos três poderes em Brasília. Durante a entrevista, Pimenta destacou que, apesar dos danos causados ao patrimônio brasileiro, a democracia não deixou de funcionar nem por um dia. “Foram quebradas vidraças, obras de arte, computadores, equipamentos, mas a democracia não deixou de funcionar nem um dia”, disse.
Ele ressaltou a necessidade de cuidar da democracia e considerou os eventos como tendo um efeito pedagógico, tanto para mostrar a força daqueles que acreditam na constituição e na democracia, quanto para alertar que aqueles que atentarem contra a democracia serão responsabilizados por seus crimes. “A democracia precisa ser cuidada. Para isso, eventos como esses que ocorreram não podem ser esquecidos, eles têm um efeito pedagógico. Por um lado, para mostrar para a sociedade a força daqueles que acreditam na constituição e na democracia; e por outro, no sentido pedagógico de mostrar que aqueles que atentarem contra a democracia serão responsabilizados por estes crimes”, afirmou Paulo Pimenta.
O ministro relembrou os atentados do dia 8 de janeiro de 2023, que resultaram em quebra de vidraças, danificação de obras de arte, destruição de computadores e equipamentos. Os prejuízos materiais foram expressivos, ultrapassando R$ 8,6 milhões, com 951 itens furtados, quebrados ou completamente destruídos. Pimenta lamentou que, apesar dos esforços das equipes, alguns itens jamais serão restaurados.
Questionado sobre a possibilidade de novos atentados, o Ministro descartou a hipótese, afirmando que a resposta das instituições foi tão forte que não acredita em tentativas semelhantes no Brasil. Ele assegurou que a democracia está consolidada, destacando que as instituições não pararam de funcionar em nenhum momento. Para Pimenta, a certeza de que não há espaço para impunidade reflete o valor que a sociedade brasileira dá à democracia.
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)