“Opinião em Pauta” mostra quais esclarecimentos Bolsonaro terá que fazer sobre as joias surrupiadas

Jair Bolsonaro, sob ilharga de tribunais, vai ter que explicar algumas situações sobre as joias das arábias que entraram ilegalmente no Brasil na bagagem do ex-ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e sobre outras em poder do próprio ex-presidente.

No depoimento determinado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), Bolsonaro deverá responder a diversos questionamentos.

Citando alguns.

Quais presentes foram recebidos da Arábia Saudita, quais estão sob a posse de Bolsonaro, se as joias seriam incorporadas ao acervo do governo ou pessoal e, neste último caso, detalhar as providências de pagamento de impostos das joias.

Também deverá esclarecer se orientou servidor federal em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para liberar as joias.

O ex-presidente ficou com um estojo de joias recebidas como presente da Arábia Saudita.

O pacote de joias, de R$ 16,5 milhões, foi retido pela Receita Federal.

Documento do ex-governo, obtido por policiais federais, indicaria que Jair Bolsonaro já caracterizou os itens como “bens pessoais”.

Pelo menos três crimes podem vir a ser investigados no caso das joias: peculato, descaminho, lavagem de dinheiro.

Para o crime de peculato, a pena é de 2 a 12 anos de prisão.

No caso de crime de descaminho, pena de 1 a 4 anos de prisão.

Já lavagem de dinheiro, que é a tentativa de ocultar a origem ilícita de um bem,  pena neste caso é de 3 a 10 anos. (Foto (Evaristo Sa/AFP)

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