País deve ter um crescimento melhor que a média das principais economias da região
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou nesta quinta-feira (2) sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 de 1,8% para 1,9%, estimativa ainda inferior aos 2,2% previstos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já para 2025, a OCDE projeta uma expansão de 2,1%, 0,1 ponto a mais que a estimativa anterior. No ano passado, o país cresceu 2,9%.
Segundo a entidade, o crescimento brasileiro em 2024 será impulsionado pelo avanço dos gastos das famílias, pelo aumento do salário mínimo, pela melhora do mercado de trabalho e pela queda da inflação, que diminuiu continuamente ao longo de 2023″ e seguirá convergindo “em direção à meta em 2024. “Impulsionados pelo crescimento robusto do emprego, os aumentos do salário mínimo e a diminuição da inflação, espera-se que os gastos das famílias sejam o principal motor do crescimento, especialmente em 2024”, disse a OCDE no relatório.
A meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, mas com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%. De acordo com a OCDE, que tem sede em Paris, na França, o Brasil deve ter um crescimento melhor que a média das principais economias da região (+1,4%), porém abaixo da expansão global (+3,1%).
(Foto: Getty Images)
