O prejuízo e o que o governo gastou após ataques ao Planalto

Nesta quarta-feira (8), a Presidência da República apresenta 21 obras e peças de arte que foram prejudicadas durante os atos ilícitos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

As reparações totalizaram aproximadamente R$ 2,2 milhões. Esse montante inclui também diversos outros itens, como workshops sobre educação patrimonial.

A maior parte do projeto foi concretizada por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) estabelecido entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Um laboratório foi instalado no Palácio da Alvorada. Além disso, somente o famoso relógio do século 17 passou por restauração na Suíça.

A maior parte do projeto foi realizada por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) estabelecido entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Um laboratório foi instalado no Palácio da Alvorada. Além disso, cabe destacar que o famoso relógio do século 17 foi restaurado na Suíça.

 

  • Relógio de mesa, de Balthazar Martinot e André Boulle
  • Ânfora italiana em cerâmica esmaltada
  • Escultura “O Flautista”, de Bruno Giorgi
  • Escultura “Vênus Apocalíptica Fragmentando-se”, de Marta Minujín
  • Quadro com a pintura “As Mulatas”, de Emiliano Di Cavalcanti
  • Quadro com pintura do retrato de Duque de Caxias, de Oswaldo Teixeira
  • Quadro representando galhos e sombras, de Frans Krajcberg
  • Quadro com a pintura “Fachada Colonial Rosa com Toalha”
  • Quadro com a pintura “Casarios”, de Dario Mecatti
  • Quadro com a pintura “Cena de Café”, de Clóvis Graciano
  • Quadro com a pintura “Paisagem”, de Armando Viana
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Quadro com a pintura “Matriz e Grade” no primeiro plano, de Ivan Marquetti
  • Quadro “Rosas e Brancos Suspensos”, de José Paulo Moreira da Fonseca
  • Tela “Cotstwold Town”, de John Piper
  • Tela de Grauben do Monte Lima
  • Tela “Bird”, de Martin Bradley

 

As peças “Escultura de Ferro”, de Amilcar de Castro, “A Marquesa em Metal e Palha”, de Anna Maria Niemeyer, e a “mesa-vitrine” de Sérgio Rodrigues foram cuidadas pelas equipes da Diretoria de Engenharia e Patrimônio/Secretaria-Geral, além da Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais.

O relógio Balthasar Martinot Boulle, datado do Século 17, e a caixa de André Boulle, que sofreram danos em atos de vandalismo, foram restaurados por meio de um Acordo de Cooperação Técnica estabelecido com a Embaixada da Suíça no Brasil.

Entre os itens histórico-artísticos que sofreram danos, os móveis necessitaram de serviços de restauração, que incluíram marcenaria, vidraçaria, serralheria e tapeçaria, dependendo da situação. Os custos para essas intervenções são difíceis de quantificar, uma vez que os consertos foram realizados por meio de um contrato de manutenção predial, tanto corretiva quanto preventiva.

O governo federal estimou que o custo total para cobrir as despesas de reforma seria em torno de R$ 4,3 milhões. Essa análise, realizada pela Coordenação-Geral de Gestão Patrimonial, foi encaminhada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso, que estava analisando os ataques aos edifícios dos Três Poderes.

Trata-se do relatório mais detalhado feito pelo governo sobre os bens danificados ou extraviados pelos vândalos. Foram identificados ao menos 24 obras e objetos de arte danificados. Apesar do montante estimado, o governo não precisou desembolsar o valor total. 

Quanto à estrutura física, os gastos chegaram a R$ 297.730,46. Sendo: 

  • reparos na parte elétrica – R$ 8.781,20  
  • vidraçaria – R$ 204.449,26
  • divisórias especiais (portas e divisórias) – R$ 15.000
  • pintura – R$ 13.000
  • bancadas e tampos de mármore – R$ 7.000
  • peças sanitárias – R$ 3.000
  • gradil – R$ 7.500
  • elevador danificado – R$ 39.000

 

(Foto: O Globo)

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