Nova operação da PF prende mais 13 suspeitos de participar dos atos golpistas

Ao todo estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão

 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), a 10ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

Ao todo estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. De acordo com a PF, 13 suspeitos já foram presos. Outros três alvos de mandados são tratados pela corporação como foragidos.

Ainda conforme a PF, são investigados os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. A PF pede que caso tenha informações sobre a identificação de pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, solicitamos que as encaminhe para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

Essa foi a 10ª fase da operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal e por órgãos de controle ainda em janeiro para tentar identificar os envolvidos nos atos que depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Alguns nomes dos suspeitos presos já se tornaram públicos.

No Rio de Janeiro, foi preso o tenente-coronel da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães. No Pará, foi presa a professora Claudebir Beatriz Da Silva Campos. Em Goiás, foi preso o ex-comandante da Rotam e coronel Benito Franco, e, em São Paulo, o bolsonarista Nelson Eufrosino foi preso em Bauru.

Já em Minas Gerais, pelo menos cinco dos sete alvos já foram presos: Sílvio de Melo Rocha, Dalila Gonçalves de Carvalho, Aline Leal Bastos Morais de Barros, Sara Sany Silva e Pinto e Marco Túlio Rios Carvalho (que já estava em prisão preventiva). (Foto: Reprodução)

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