Morre Walewska, campeã olímpica pela Seleção Brasileira de Vôlei, aos 43 anos

Walewska Oliveira, ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, do Minas e do Praia Clube, morreu nesta quinta-feira (21), aos 43 anos. A informação foi publicada pela página Site Melhor do Vôlei e confirmada pela Itatiaia com pessoas próximas à família.

A ex-atleta estava em São Paulo para a divulgação de sua biografia. Nesta quinta-feira, ela gravou um podcast na capital paulista e esteve em um evento onde apresentou o livro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, Walewska caiu do 15º andar de um prédio na região dos Jardins, na zona oeste da capital. A ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial, no mesmo bairro.

A ex-jogadora foi revelada pelo Minas, em 1995 e ficou no clube até 1998. Ela voltou ao time da capital mineira em 2014 e ficou até o ano seguinte.

A meio-de-rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira.

Walewska também teve duas passagens pelo Praia Clube, de Uberlândia. A primeira foi entre 2015 e 2018, quando conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela segunda vez na carreira (ela já havia sido campeã em 2000 pelo Rexona/Ades).

 

Abel lamenta morte

Após a derrota do Palmeiras para o Grêmio, Abel Ferreira lamentou a morte da ex-central Walewska, campeã olímpica de vôlei feminino pelo Brasil em Pequim/2008. No início da semana, ela havia visitado a Academia de Futebol — centro de treinamentos do Verdão — e fez uma troca de livros com o técnico da equipe palestrina.

Walewska Oliveira faleceu na noite desta quinta-feira (21), aos 43 anos de idade. A causa da morte ainda não foi revelada.

“Quando me contaram (da morte), não acreditei, fiquei incrédulo. Acho mesmo que não vale a pena me chatear por futebol. Vários treinadores me disseram isso: ‘tem que aprender a desfrutar do futebol, não tem que levar tão a sério’. A verdade é que estamos todos na fila, ainda bem que não sabemos quando é nossa vez. Nós devemos ser gratos pela vida que temos. Quando chega ao final de um jogo desse, sai irritado e recebe uma notícia dessas, te faz pensar de qual é o verdadeiro significado da vida. Qual é a minha missão enquanto homem e treinador?”, indagou Abel.

“Tive a oportunidade de conversar com ela, foi espetacular. Ela era capitã. Foi uma hora em que trocamos ideias e falamos sobre as experiências que tivemos nos nossos esportes. Foi legal perceber a dinâmica e os contextos, perguntei como foi a transição do profissional para a vida pós-vòlei. Ela tinha um podcast que queria passar essa mensagem, de que o jogador tinha que se preparar para isso. Foi uma hora extraordinária de partilha de experiências e quando me contaram da notícia, não queria acreditar. Uma notícia muito triste. O máximo que posso fazer é oferecer minhas condolências à família. Parece que é mentira, a sensação que tenho é de que a notícia não é verdade”, relatou.  (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

 

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