Moro emprega em seu gabinete lobista do setor hoteleiro citado por Tacla Duran

O advogado espanhol Rodrigo Tacla Duran trouxe à tona, em depoimento à Justiça Federal, mais um nome que pode comprometer – ainda mais – o ex-juiz e senador Sérgio Moro.

Durante a oitiva, o réu da Lava Jato pelo suposto crime de lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht, pediu a abertura de investigação contra o já conhecido Carlos Zucolotto Junior, sócio de Rosângela Wolff Moro, e Fábio Bento Aguayo.

Fundador e presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrapar) e diretor do Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Estado do Paraná (Sindiprom), Aguayo também é assessor parlamentar de Moro, lotado no escritório de Curitiba.

Segundo relato de Duran, Aguayo esteve com Zucolotto em uma reunião quando Duran era vice-presidente jurídico do Sindicato dos Hotéis em São Paulo.

Nos últimos anos, o advogado denunciou supostos pedidos de cerca de cinco milhões de dólares em propina de Zucolotto para ajudá-lo em processos da Lava Jato.

Aguayo também foi derrotado em uma tentativa de se tornar vereador em Curitiba, pelo PSL, em 2020 e foi suplente de candidatos em outras duas eleições.

Ainda, embora conste como sócio de pelo três empresas – a Abrapar, o El Rancho Maria Bar e uma empresa de serviços de apoio administrativo – ele nunca declarou bens à justiça eleitoral, conforme apuração da Revista Fórum.

Além disso, conforme já apontado por setores da imprensa,  as relações de Moro e o lobista do setor hoteleiro – Aguayo – vão além e têm ligações, inclusive, com o lobby da indústria do cigarro. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

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