Minha Casa, Minha Vida bate recorde de vendas no segundo trimestre e impulsiona setor imobiliário

Programa habitacional do governo Lula registra crescimento de 46% no segundo trimestre; para 2024, projeção é de até 650 mil novas contratações

 

O setor imobiliário brasileiro está em plena expansão e batendo todos os recordes. As vendas de imóveis no país cresceram 17,9% entre abril e junho, em comparação ao segundo trimestre do ano passado. E o principal responsável por esse aquecimento é o Minha Casa, Minha Vida, cujas comercializações subiram 46% no período.

O Ministério das Cidades espera que o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) alcance um recorde de contratações em 2024, com a projeção de fechar o ano com pelo menos 620 mil unidades contratadas, superando as 491.209 de 2023. A estimativa mais otimista do governo é que esse número possa chegar a até 650 mil, conforme reportagem do jornal Valor.

Ao oferecer condições especiais de financiamento para a população de baixa renda, o programa tem sido fundamental para impulsionar o mercado e garantir casa própria para milhares de famílias. Sem o MCMV, o crescimento do setor teria sido mais tímido, de apenas 3,4%.

Dos 93.743 imóveis comercializados no país no segundo trimestre de 2024, o Minha Casa, Minha Vida foi responsável por 39.332 unidades (contra 26.935 no mesmo período de 2023). Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que também destacou a alta de 87% nos lançamentos de apartamentos do MCMV neste segundo trimestre.

A mensagem presidencial enviada ao Congresso neste ano aponta a meta de contratar, no mínimo, 2 milhões de unidades habitacionais de 2023 a 2026. As contratações previstas ocorrem em todas as regiões do Brasil.

No Norte, espera-se um aumento de 34% com mais de 17 mil unidades, comparado às 12.892 de 2023. No Nordeste, a projeção é de 123,2 mil contratações, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

Para o Centro-Oeste, o governo prevê 70.730 contratações, enquanto no Sudeste, o aumento esperado é de 24%, alcançando 296.679 unidades. No Sul, projeta-se um avanço de 34% com 124.034 contratações.

Segundo fontes governamentais, o aumento nas contratações é impulsionado pelo aquecimento do mercado de trabalho e por medidas como elevação dos subsídios, redução de taxas de juros e extensão dos prazos de amortização.

(Foto: Ricardo Stuckert/ PR)

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