Medicamentos terão reajuste em abril. Confira dicas para economizar

O reajuste anual de medicamentos acontece todo mês de abril, conforme índice estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED), órgão ligado à Anvisa. O aumento previsto para esse ano é de 5,6%, um pouco acima da inflação oficial dos últimos 12 meses. Lembrando que salários e benefícios, como aposentadorias e pensões, não acompanharam o aumento geral de preços de bens e serviços. Serão majorados os preços de 13 mil medicamentos e a parcela mais atingida da população deverá ser a dos idosos que gastam cerca de 20% do orçamento doméstico com medicamentos.

Consultores financeiros orientam a antecipação da compra dos medicamentos mais utilizados agora no mês de março, antes do aumento. Desta forma, o paciente pode garantir descontos sobre o preço atual e ainda tentar um parcelamento (oferecido por algumas farmácias) para amenizar ainda mais o impacto financeiro do aumento. Mas, se optar por essa alternativa, é sempre bom o usuário dos medicamentos conferir as datas de validade dos produtos para que os estoques não se percam.

Outra dica é comparar os preços. Os valores dos medicamentos podem variar muito de farmácia para farmácia, as vezes até em farmácias de uma mesma rede. Existem plataformas na internet que auxiliam nessa comparação de preços. É o caso da CliqueFarma (https://novo.cliquefarma.com.br/), que reúne mais de 200 mil ofertas e comparar os preços em todo o Brasil. “Na plataforma, por exemplo, é comum encontrar um mesmo produto com diferença de até 40% no preço. Assim, a ferramenta é uma grande aliada na economia”, explica o fundador da plataforma, Ângelo Miguel Alves.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) passou a reportagem do Opinião em Pauta mais dicas importantes, que extrapolam o aspecto comercial, e que podem contribuir e muito não só para a economia, mas também para o uso racional dos medicamentos. “Importante frisar que os farmacêuticos que atuam em farmácias e drogarias por todo o País são grandes aliados dos usuários de medicamentos nessa tarefa”, assinala o presidente do CFF, Walter Jorge João.

 

Confira as dicas:

Prefira os genéricos – Peça ao seu médico que a prescrição seja feita sempre pelo princípio ativo para possibilitar a troca pelo genérico, se houver. E busque a ajuda do farmacêutico para fazer essa substituição. Genéricos quase sempre são mais baratos do que os medicamentos de marca e seguem rígidos critérios de segurança para registro na Anvisa.

Busque descontos: veja a possibilidade de se inscrever em programas dos laboratórios para conseguir descontos. Confira também se seu plano de saúde tem convênio com farmácias.

Busque medicamentos gratuitos – Verifique se o medicamento que você usa está na lista do programa Farmácia Popular, que inclusive aceita receitas particulares e de planos de saúde. O programa distribui gratuitamente medicamentos para doenças como hipertensão, diabetes e asma. Também entrega medicamentos com até 90% de desconto para colesterol alto, rinite, parkison, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas.

Verifique a lista aqui – https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/pfpb/codigos-de-barras/lista-de-medicamentos-pfpb

Para receitas emitidas no SUS, verifique se o medicamento está disponível gratuitamente nas farmácias das unidades básicas de saúde ou do componente especializado (medicamentos de alto custo).

Verifique se o medicamentos pode ser manipulado: em alguns casos, pode ser mais econômico. Além disso, nas farmácias de manipulação é possível adquirir a quantidade exata de medicamento para o tratamento, evitando perdas e desperdício.

Evite a automedicação – A prática pesa no bolso e na saúde. Torne-se adepto do uso racional de medicamentos e conte com seu farmacêutico para isso!

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