Na terça-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu uma imposição de 2% sobre a riqueza das pessoas ultra–ricas globalmente, enquanto se pronunciava na cúpula do G7, no Canadá.
A colaboração internacional em matéria fiscal é uma área fundamental para mitigar desigualdades. Aplicar uma taxa de 2% sobre o patrimônio de pessoas extremamente ricas poderia resultar em um montante de 250 bilhões de dólares anualmente, destinado a abordar os desafios sociais e ambientais que enfrentamos atualmente, afirmou Lula durante a sessão ampliada da cúpula do G7, segundo o discurso divulgado pelo Palácio do Planalto.
Em relação às questões ambientais, o presidente Lula propôs uma reestruturação do sistema financeiro global, visando aumentar o acesso a recursos para nações em desenvolvimento.
Os países que compõem o G7 possuem mais de 40% dos votos no Banco Mundial e no FMI. É fundamental que essas instituições se tornem mais representativas, a fim de atender melhor às demandas do Sul Global. A crítica aponta que nações com altos níveis de endividamento não têm recursos para mudar suas estruturas energéticas.
Lula afirmou que “mecanismos como a conversão de dívidas em investimentos e a criação de direitos especiais de saque podem ativar recursos importantes“. (Foto: Ricardo Stuckert)
Por Opinião em Pauta com informação de agência FolhaPress