Após passar mal e cancelar atividades oficiais na segunda-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reavaliado por sua equipe médica na manhã desta terça-feira (27) e está em boas condições, continuando a receber medicação para controlar os efeitos da labirintite, segundo informações do g1.
Apesar do incidente, Lula deve continuar sua rotina de trabalho a partir do Palácio da Alvorada, que serve como sua residência oficial. Ainda não há informações sobre quando ele retornará ao Palácio do Planalto, que é a sede administrativa do governo. Conforme informado pela Secom, o presidente poderá chamar ministros para se reunirem durante o dia.
Desconforto e avaliação médica – O incômodo começou logo após o almoço na segunda-feira. Lula recebeu atendimento imediato da equipe médica do Planalto e, a pedido dos profissionais, foi ao Hospital Sírio-Libanês por volta das 15h. Ele ficou lá por cerca de duas horas e foi submetido a exames de sangue e de imagem, cujos resultados foram considerados “normais”.
A confirmação do diagnóstico foi feita pela infectologista Ana Helena Germoglio, que acompanha Lula desde o começo de seu mandato em janeiro de 2023. Segundo informações da Presidência, o tratamento continua, pois os sintomas da labirintite podem persistir de 24 a 48 horas.
Devido à situação, Lula decidiu suspender todos os compromissos programados para a tarde de segunda-feira. Estavam agendadas reuniões com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). A nova data para esses encontros ainda não foi definida.
Compromissos cancelados – A programação oficial do presidente contemplava dois eventos significativos: uma cerimônia em homenagem ao Dia do Diplomata, no Itamaraty, e uma reunião com reitores de instituições de ensino superior federais, no Planalto. No entanto, ambos os eventos foram cancelados. O vice-presidente Geraldo Alckmin representou Lula na cerimônia diplomática, enquanto os ministros Camilo Santana (Educação) e Fernando Haddad cuidaram da comunicação com os reitores. (Foto: Ricardo Stuckert)
