Presidente desdenhou de pesquisas que mostram a queda de popularidade, avaliou o primeiro ano do mandato como momento de “recuperação”, e fez críticas ao legado deixado por Bolsonaro: “Meu compromisso é melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”
Na primeira reunião ministerial deste ano, nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou um balanço das realizações dos 12 meses de seu governo, desde janeiro de 2023. Ao fazer a abertura da reunião, Lula refutou as especulações da imprensa corporativa, que desde a semana passada sustentou que o assunto da reunião desta segunda-feira seria sobre como reverter a queda de sua popularidade frente às pesquisas de opinião divulgadas nos últimos dias.
“Eu não sei se eu fiz aquilo que a imprensa imaginava que eu ia fazer, porque desde sexta-feira a imprensa está tentando adivinhar o que eu vou fazer nessa reunião. E eu vou fazer só isso, fazer só isso, fazer uma discussão sobre o governo”, disse o presidente, sem confirmar o que a imprensa havia noticiado.
“O encontro ocorre em meio à divulgação de pesquisas que apontam uma queda na popularidade do petista. A reunião de hoje deverá abordar estratégias para reduzir a desaprovação. Levantamento da Quaest indicou que o governo de Lula é avaliado negativamente por 34% dos entrevistados. Em dezembro, o índice era de 29%”, afirma o portal G1 ao apresentar a reunião.
“Agora nós vamos mostrar para vocês, é importante que a imprensa preste atenção, porque agora o companheiro Rui Costa vai mostrar, não é nada do futuro, é o que aconteceu em treze meses de governo nesse país”, disse Lula em referência ao ministro-chefe da Casa Civil. “Quem não publicou pode publicar agora. E depois primeiro isso fica sobre a nossa responsabilidade, porque se as pessoas não falam bem da gente, ou bem das coisas que a gente fez, nós é que temos que falar”, destacou ainda.
“Então é importante você prestar atenção nos números que o Rui Costa vai apresentar, porque eu acho que vocês vão ficar surpresos com o que aconteceu nesse país. Contra o pessimismo, muitas vezes, defendido através de determinados editoriais, através de determinado meio de comunicação”, criticou.
“Vocês vão perceber a surpresa para aqueles que não acreditam no que está acontecendo nesse país. Esse país vai crescer mais em 2024, ele cresceu mais em 2023, ele vai crescer mais em 2025 e vai crescer mais em 2026”, ressaltou. “E esse crescimento significa que o povo vai melhorar de vida. E isso é tudo aquilo que nós queremos e por isso nós estamos no governo. E esse crescimento significa que o povo vai melhorar de vida. E isso é tudo aquilo que nós queremos e por isso nós estamos no governo”, finalizou ao passar a palavra ao ministro Rui Costa.
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)
