Lula e Barroso retiram grades que cercavam prédio do STF há mais de uma década

Ação ocorreu após a sessão de reabertura dos trabalhos do Judiciário, Barreiras estavam no local desde 2013 e foram derrubadas por extremistas que invadiram o prédio durante os atentados de 8 de janeiro

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou nesta quinta-feira (1) as grades de proteção que tinham sido colocadas na área que fica em torno da sede da Corte, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A proteção foi colocada no local em 2013 — período em que começaram os protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff. E foram fixadas em 2016, quando ocorreram atos com a participação de mais pessoas. Em 2015, ocorreu a invasão da marquise do Congresso Nacional. No ano passado, no 8 de janeiro, as grades ainda estavam no local, mas foram derrubadas por extremistas que invadiram o prédio da Suprema Corte, do Congresso e do Palácio do Planalto.

As últimas barreiras foram removidas em um ato simbólico, nesta quinta, pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A retirada das grades ocorreu no dia da abertura do ano do Judiciário, marcando a retomada dos trabalhos após o recesso. Além do presidente da Corte, estavam presentes o presidente do TSE Alexandre de Moraes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e a primeira-dama Janja da Silva.

O Congresso Nacional e o Planalto já haviam removido as grades anteriormente — sendo que a Presidência foi a primeira a tomar a decisão. O ato na área externa da Corte ocorreu logo após a sessão de abertura do ano no Poder Judiciário. Com isso, os tribunais do país retomam o expediente e deixam de atender apenas sob regime de plantão, como estava ocorrendo.

Outros magistrados, ministros do Poder Executivo e parlamentares presentes na sessão também acompanharam a liberação do espaço. Com a decisão, turistas, moradores de Brasília e trabalhadores podem circular livremente pela Praça dos Três Poderes e acessar os prédios públicos. A segurança com integrantes da Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Legislativa, Polícia Judicial e do Exército, no caso do Planalto, continuam mantidas normalmente.

(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

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