Lula comemora queda histórica do desemprego: ‘vão dizer que é sorte’

Taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, no menor nível para o período desde o início da série, em 2012

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais nesta sexta-feira (27) para comemorar a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra a queda história do desemprego no Brasil. A taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, marcando novamente o menor nível para o período desde o início da série do governo, em 2012.

“Mais uma boa notícia para o mercado de trabalho e os empregos no Brasil: a taxa de desemprego em agosto deste ano foi a menor de toda a série histórica da PNAD, iniciada em 2012, e temos mais de 102 milhões de pessoas empregadas. Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho”, escreveu Lula.

De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,1%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023 (7,8%), o recuo foi de 1,2 ponto percentual. Já no mesmo período do ano anterior, ou seja, o trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa havia ficado em 7,8%.

A população desocupada ficou em 7,3 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O contingente é 6,5% menor do que no trimestre anterior (menos 502 mil pessoas) e 13,4% inferior ao ano anterior (menos 1,1 milhão).

Já o total de trabalhadores do país atingiu um recorde: 102,5 milhões. As altas são de 1,2% em relação ao trimestre anterior (mais 1,2 milhão de empregos) e de 2,9% em relação ao ano anterior (mais 2,9 milhões de pessoas).

“A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”, afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.

De acordo com a pesquisa, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse contingente mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho.

Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação. Já o número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões. Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 

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