O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, concluiu nesta quinta-feira (29) a formação de seu ministério. Os 16 nomes anunciados hoje, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, juntam-se aos 21 confirmados anteriormente por ele.
Na nova leva, Lula buscou contemplar partidos que farão parte de sua base aliada no Congresso, como o MDB, o PSD e o União Brasil, que ganharam três pastas cada, o PDT, a Rede e o Psol.
Ao anunciar os nomes, Lula destacou que nunca tantas mulheres foram escolhidas para compor o ministério. Elas serão 11 entre os 37 ministros. Ele fez menções especiais às deputadas eleitas Sonia Guajajara (Psol-SP) e Marina Silva (Rede-SP) e à senadora Simone Tebet (MDB-MS).
O presidente eleito fez referência ao fato de Sonia ser a primeira indígena a assumir um ministério.
No caso de Marina e Tebet, ele agradeceu pelo apoio na eleição.
A maioria dos nomes anunciados nesta quinta já era conhecida. Alguns nomes, porém, surpreenderam. O deputado Juscelino Filho (União-MA), que era cotado para o Turismo, foi escolhido para o Ministério das Comunicações.
O Turismo ficou com a deputada Daniela do Waguinho (União-RJ). O governador Waldez Góes (PDT-AP) foi indicado pelo União Brasil, que deverá ser seu novo partido. A indicação foi feita pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), presente ao ato e mencionado por Lula.
Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias
Secretaria de Comunicação: Paulo Pimenta
Agricultura: Carlos Fávaro
Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes
Pesca: André de Paula
Previdência: Carlos Lupi
Cidades: Jader Filho
Comunicações: Juscelino Filho
Minas e Energia: Alexandre Silveira
Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira
Esportes: Ana Moser
Meio Ambiente: Marina Silva
Planejamento: Simone Tebet
Turismo: Daniela do Waguinho
Povos Indígenas: Sônia Guajajara
Transportes: Renan Filho
Lula também anunciou os líderes do governo.
Na Câmara será o deputado José Guimarães (PT-CE), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
