Lewandowski autoriza envio da Força Nacional a Mossoró para captura de fugitivos

Ministério da Justiça enviará 100 homens para reforço nas buscas dos fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento de penitenciária federal. Hoje, 500 agentes atuam na procura

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou nesta segunda-feira (19) o uso da Força Nacional para ajudar na busca por Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). O reforço vai contar com 100 homens e 20 viaturas para a região. O pedido de reforço partiu do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A governadora Fátima Bezerra (PT) concordou com a demanda.

Eles vão se juntar às 500 pessoas que estão atuando na busca dos dois homens que fugiram da penitenciária na semana passada. São agentes da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das forças locais. Este é o sexto dia de trabalhos para localizar os fugitivos, os primeiros detentos a escaparem de um presídio federal de segurança máxima no País.

Rogério e Deibson estavam na unidade prisional de segurança máxima desde setembro de 2023. Eles são ligados à facção criminosa Comando Vermelho. Uma imagem divulgada na semana passada mostrou um buraco na cela de um dos dois detentos que fugiram do presídio. Eles respondem a mais de 30 processos de homicídio, roubo, tráfico de drogas e organização criminosa. Eles foram transferidos para Mossoró após participarem de uma rebelião em um presídio em Rio Branco (AC), que resultou na morte de cinco detentos, três deles decapitados.

O Ministério da Justiça também anunciou uma recompensa de R$ 10 mil a quem passar informação correta para encontrar os dois criminosos. No domingo (18), durante coletiva de imprensa, Lewandowski afirmou que não há prazo para captura dos presos e que “possíveis falhas do presídio já estão sendo corrigidas para garantir a segurança máxima do local”.

“O terreno é complexo, coberto por mata, em uma zona rural e com uma área extensa. Além de ter rodovias, existem vias e pequenas estradas. O local tem casas esparsas. É um trabalho de busca complexo”, disse o ministro.

(Foto: Tom Costa / MJSP/Divulgação)

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