Além da prisão do cantor Gusttavo Lima, a Justiça de Pernambuco determinou uma série de outras medidas, incluindo o sequestro cautelar de todos os imóveis com o CPF de Gusttavo Lima e o bloqueio financeiro no valor de 2 milhões de reais, pelo período de 60 dias.
Constam, ainda, nas medidas a “suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo e eventual porte”. A decisão é da juíza Andrea Calado da Cruz, do TJ-PE, na mesma ofensiva da qual Deolane foi alvo.
Gusttavo é o sertanejo mais popular do País atualmente, com milhões de seguidores nas redes sociais (45,1 milhões no Instagram) e de ouvintes nas plataformas de streaming. O cantor esteve no último domingo (22) no Rock in Rio. No dia anterior, ele se apresentou no Jaguariúna Rodeo Festival, em São Paulo, ao lado de Zezé di Camargo.
Entenda o caso
O nome do cantor apareceu na investigação por conta de um avião. A aeronave, um CESSNA 560XLS registrado em nome da empresa Balada Eventos e produções, do cantor sertanejo Gusttavo Lima, foi apreendida na operação. O cantor, no entanto, alegou que havia vendido o veículo aéreo.
O comprador da aeronave foi José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, empresa também investigada pela Polícia Civil de Pernambuco. No registro da aeronave consta que ela está em nome da JMJ Participações, que pertence à Neto.
No dia da deflagração da Operação Integration, Gusttavo Lima e Neto estavam na Grécia comemorando o aniversário do cantor. O dono da Vai de Bet tem mandado de prisão em aberto, mas não se entregou à Justiça. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco, a magistrada “determinou a difusão vermelha junto à Interpol para a captura dos que estão foragidos”. ( Foto: Reprodução/Instagram)