Jornalista vê “lógica” na cobrança de Fernando Haddad ao PT

A jornalista Helena Chagas postou em seu perfil na rede social X, nesta terça-feira (2), afirmando concordar com a opinião do ministro da Fazenda Fernando Haddad e sua cobrança frente ao partido, durante entrevista para o Globo.

Em sua postagem, é ressaltada a contradição entre quem critica a atuação do ministro na pasta e o chama de “austericida”, mas elogia os resultados positivos que andam sendo notados na economia.

Chagas chama como “um pouco ridículo” o posicionamento da grande mídia na escolha do protagonismo dado para Haddad, enquanto o presidente Lula é deixado em segundo plano. Ela ainda pontua que a exposição de divergências também sempre fez parte da cultura do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Afinal, a vitória de Haddad é e sempre será de Lula, seu chefe — e, em última instância, do PT. Assim como ninguém deve se entusiasmar com a troca de farpas entre o ministro e seu partido”, afirmou a jornalista. 

 

 

O que ocorreu

Em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta terça-feira, 2, O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma cobrança pública ao Partido dos Trabalhadores (PT), buscando o reconhecimento pelos números positivos da economia durante sua gestão.

Haddad expressou sua insatisfação com as críticas internas provenientes de membros do PT, especialmente em relação à política econômica. O ministro argumentou que, diante dos indicadores favoráveis, é fundamental que o partido reconheça os avanços conquistados. “Nos cards de Natal, o que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ O meu nome não aparece. Haddad é um austericida”, disse o ministro.

Haddad não apenas reivindicou a valorização de seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda, mas também defendeu a necessidade de iniciar um debate interno sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mesmo com a candidatura de Lula consolidada para 2026, Haddad alertou para a importância de o PT se preparar para o pós-Lula, destacando a natureza única da liderança de Lula e os desafios que o partido enfrentará nesse contexto. “Ao mesmo tempo que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o day after”, pontuou. (Foto: Reprodução)

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