Quem lê o livro “Nós, sobreviventes do ódio”, da jornalista e escritora Cristina Serra, encontra envolvente compilação de 224 crônicas narrando os últimos anos de ascensão da extrema direita no Brasil.
Sofrendo no dia a dia que atormentou milhões de brasileiros diante da desastrosa administração de um presidente totalmente despreparado para o cargo, Cristina nos permite entender, com maior profusão, contexto do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o gabinete do ódio, o ultraliberalismo e a pandemia do novo coronavírus.
Segundo a jornalista, os últimos quatro anos foram decisivos para a construção do escrito.
Os artigos foram selecionados a partir de alguns temas principais: os ataques à vida dos brasileiros, à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente. Alguns deles, inclusive, viralizaram nas redes sociais.
Os textos avançam até o começo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a tentativa de golpe, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Publicado pela editora Máquina de Livros, “Nós, sobreviventes do ódio” tem apresentação do jornalista Jânio de Freitas e texto da contracapa de Juca Kfouri.
Cristina Serra trabalhou em veículos importantes, como Jornal do Brasil, Veja e Rede Globo. Na TV, foi repórter no Rio de Janeiro e em Brasília, além de correspondente em Nova Iorque.
É colunista da Folha de S.Paulo e do ICL Notícias.
A produção é o seu quarto livro.
O primeiro foi a coletânea “Antifascistas – contos, crônicas e poemas da resistência“.
Depois a escritora nos presentou com o livro “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”
Posteriormente, lançou “Tragédia em Mariana: a história do maior desastre ambiental do Brasil”.
Fotos divulgação