A repórter britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, está sumida há mais de 10 dias, conforme informou a Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE). A última vez que a mulher foi avistada foi na cidade de São Paulo, antes de seu desaparecimento.
O incidente foi primeiramente documentado na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (17). No entanto, o caso foi transferido para a 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em São Paulo, uma vez que Charlotte foi avistada pela última vez na cidade paulista.
Charlotte esteve no Rio de Janeiro há mais de dois anos, onde atuou como correspondente freelance. Depois de voltar a Londres, ela fez uma nova viagem ao Brasil em novembro de 2024.
Na sua trajetória como jornalista independente, Charlotte teve a oportunidade de conhecer diversos correspondentes internacionais vinculados à ACIE. Conforme mencionado nas informações disponíveis, ela produziu matérias sobre o Brasil para mídias estrangeiras, como a rede árabe Al Jazeera, além de colaborar como freelance para veículos do Reino Unido e de Portugal.
Última comunicação
No dia 8 de fevereiro deste ano, Charlotte se comunicou com uma amiga no Rio de Janeiro, dizendo que estava em São Paulo e tinha a intenção de viajar para a capital carioca.
A mulher britânica mencionou que precisava de um local para se acomodar. No entanto, a amiga informou que, lamentavelmente, não teria como recebê-la em sua residência.
Alguns dias depois, a família de Charlotte, residente no Reino Unido, entrou em contato com uma amiga, relatando que não tinham mais notícias da jornalista. Para ajudar nas investigações, os familiares compartilharam detalhes sobre o voo dela para o Brasil, juntamente com uma imagem do passaporte.
A ACIE divulgou um comunicado apelando para que os órgãos competentes reforcem as ações para encontrar Charlotte.
Na imagem destacada, Charlotte fez reportagens do Brasil para veículos estrangeiros, incluindo a rede árabe Al Jazeera, além de trabalhar como freelancer para veículos britânicos e de Portugal. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)
