“Novos elementos” do caso das joias teriam sido encontradas no aparelho celular de Frederick Wassef, advogado de Jair e Flávio Bolsonaro (PL), pela PF (Polícia Federal). De acordo com as autoridades, o investigado estaria envolvido no “resgate” dos itens que haviam sido vendidos ao exterior.
Os novos indícios que serão apurados pelas forças de segurança devem atrasar a conclusão do inquérito, que ocorreria durante esta semana. As informações são do blog da Camila Bomfim, no G1.
Wassef teria agido ao lado de Mauro Cid, que também prestou depoimentos à PF, para recuperar as joias vendidas ao exterior e tiveram de ser devolvidas às autoridades. A dupla supostamente agiu devido a uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União), que exigiu a devolução dos itens dentro de um prazo de cinco dias úteis em março do ano passado.
As joias haviam sido entregues como um presente da Arábia Saudita em uma viagem oficial em 2019. A devolução dos itens era necessária já que deveriam estar no acervo da Presidência da República.
As investigações sugerem que os itens supostamente foram vendidos em duas lojas nos Estados Unidos e foram recuperados por Wassef e Cid. Posteriormente, as joias teriam sido entregues a Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. (Foto: Reprodução/TV Globo)