A posse do presidente eleito Lula reunirá no próximo dia 1º, em Brasília, ao menos 65 delegações internacionais.
Serão chefes e vice chefes de Estado, governo e poder, além de ministros de negócios e enviados especiais.
Segundo os organizadores da cerimônia, o evento atrairá mais representantes de organismos internacionais ao país do que a abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
De embaixadores a presidentes, cerca de 120 países estarão representados na posse de Lula. O número é cerca de três vezes maior do que o de representantes que estiveram no país para a posse de Jair Bolsonaro, em 2019.
“A posse do presidente eleito supera o número de autoridades estrangeiras que estiveram presentes nas Olimpíadas no Rio de Janeiro”, afirma o embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da posse.
Segundo Igreja, vários encontros bilaterais já foram solicitados pelas delegações para que sejam realizados nos dias seguintes à posse. Os pedidos serão despachados com o presidente eleito.
Os Estados Unidos ainda não anunciaram quem enviarão para a posse, mas já reservaram grande parte de um hotel na capital federal.
Entre as autoridades que confirmaram presença estão 19 chefes de Estado.
São eles: o rei da Espanha, Filipe VI, e os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné Bissau, Honduras, Paraguai, Peru, Portugal, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai. A primeira-dama do México, Beatriz Gutiérrez Müller, representará o seu país. Também acompanharão a posse os vices presidentes da China, de Cuba, de El Salvador e do Panamá.
Os chefes de Governo da República de Guiné, Mali, Marrocos e São Vicente e Granadinas também estarão presentes, assim como os vices-primeiros ministros do Azerbaijão e da Ucrânia.
Entre os chefes de Poder, virão ao Brasil presidentes do Conselho da Federação (Rússia), da Assembleia Nacional Popular (Argélia), Assembleia Consultiva Islâmica (Irã), Senado e Assembleia Nacional (República Dominicana), Assembleia da República (Moçambique), do Senado da Jamaica e da Guiné Equatorial, e do Parlamento Nacional (Sérvia).
Foto ilustração: arquivo Secom