Depois de uma assembleia que durou mais de seis horas, o governo israelense revelou sua aceitação do pacto de trégua em Gaza. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo gabinete do premiê Benjamin Netanyahu.
Alguns membros da equipe de Netanyahu apresentaram objeções em relação às condições do pacto, conforme divulgado pela agência de notícias Reuters.
Com a decisão, a troca de prisioneiros entre as Forças Armadas de Israel e o grupo extremista islâmico Hamas terá início no domingo, dia 19.
De acordo com o que foi estabelecido, as primeiras pessoas a serem libertadas incluem mulheres, crianças, homens com mais de 50 anos, além de feridos e pessoas doentes. Na etapa seguinte, após um período de 16 dias de pausa nos conflitos, os outros prisioneiros também serão soltos.
Esta será a etapa inicial de uma sequência de ações que visa pôr fim ao conflito, que se arrasta desde outubro de 2023.
A etapa final do pacto contempla a criação de um governo alternativo em Gaza e estratégias para a revitalização da área. Segundo o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que esteve envolvido nas conversações com delegados do Catar e do Egito, os fundamentos do entendimento estipulam que o Hamas não deve integrar a nova administração na localidade.
“É improvável que Israel aceite a formação de um Estado palestino sob a liderança do Hamas ou de outros grupos extremistas, que seja militarizado ou possua uma milícia armada independente,” declarou Blinken. (Foto: Reuters)