Henrique Acker (correspondente internacional) – A Agência Iraniana de Notícias (IRNA) confirmou que a Guarda Nacional revolucionária lançou cerca de 200 mísseis para território israelense na noite desta terça-feira (1). Parte desses mísseis não foi interceptada pela cúpula de ferro de Israel, sistema de defesa antiaéreo.
A Guarda Revolucionária do Irã informou que os lançamentos de mísseis são uma retaliação pela morte de Haniyeh, Nasrallah e Nilforoushan, líderes do Hamas e do Hezbollah eliminados em bombardeios israelenses.
A missão iraniana nas Nações Unidas defendeu os lançamentos de mísseis do país contra Israel. A equipe da missão postou no X: “A resposta legal, racional e legítima do Irã aos atos terroristas do regime sionista — que envolveram atacar cidadãos e interesses iranianos e infringir a soberania nacional da República Islâmica do Irã — foi devidamente executada.”
A chuva de mísseis sobre Israel ocorreu após alerta feito hoje cedo por um alto funcionário do governo dos EUA, que não foi identificado, de que o Irã estava se preparando para lançar “iminentemente” um ataque com mísseis balísticos contra Israel.
O porta-voz das IDF, Daniel Hagari, confirmou que os EUA alertaram Israel sobre o ataque iminente e que as forças israelenses estavam em sua “maior prontidão – ofensiva e defensiva”.
Ele acrescentou: “O fogo iraniano no estado de Israel terá consequências. Temos planos e temos capacidades”. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, publicou no X que “Isso precisa parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo”.
Ainda não se sabe se o governo de Benjamin Netanyahu pretende retaliar o ataque iraniano e as consequências disso para um aumento da tensão no Oriente Médio. O Pentágono teria debatido com o ministro da defesa de Israel, possíveis “consequências severas” para o Irã, em caso de novos ataques a Israel. (Foto: Reprodução)
Por Henrique Acker (correspondente internacional)
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Fontes:
IRNA – Agência Iraniana de Notícias
