Inteligência artificial pode substituir 27% dos empregos nas principais economias

Um novo relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)  revelou que 27% dos empregos nos países membros estão em alto risco de automatização devido ao avanço da Inteligência Artificial (IA).

A organização alerta que é necessário agir agora e implementar políticas que lidem com os desafios trazidos pela IA ao mercado de trabalho.

No documento, a OCDE destaca que os países estão “à beira de uma revolução da inteligência artificial” no mercado de trabalho.

A organização ressalta a necessidade de coletar “melhores dados sobre o uso da tecnologia” para entender quais empregos serão impactados, quais serão criados ou mesmo eliminados, e como as habilidades necessárias estão se transformando.

De acordo com o relatório intitulado “Inteligência Artificial e Empregos”, a OCDE enfatiza a importância de garantir que a IA seja utilizada para “criar mercados de trabalho inclusivos, em vez de prejudicá-los”.

A organização adianta que os governos devem desempenhar um papel ativo na busca por soluções que garantam a adaptação dos trabalhadores às transformações tecnológicas.

Uma das principais recomendações da OCDE é que os países invistam em “treinamento para trabalhadores menos qualificados e para os mais velhos”, que geralmente são mais afetados pelas mudanças tecnológicas.

Além disso, a organização incentiva os empregadores a instruírem seus funcionários sobre as “habilidades necessárias para acompanhar o avanço da tecnologia”.

A integração da IA à educação também é considerada uma prioridade pela OCDE. A organização destaca a importância de preparar os estudantes para as futuras demandas do mercado de trabalho, fornecendo-lhes habilidades relevantes para a era da IA. Essa integração permitiria uma “transição mais suave dos jovens para um ambiente profissional cada vez mais tecnológico”.  (Foto: Reprodução)

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