Inflação fecha 2024 em 4,83%, acima do teto da meta

Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 0,52%, após uma elevação de 0,39% em novembro, conforme divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dessa forma, o índice oficial de inflação do país terminou o ano com um aumento de 4,83%, ultrapassando em 0,21 ponto percentual o IPCA de 2023, que foi de 4,62%, e ficando 0,33 ponto acima do limite máximo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta estabelecida era de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual.

As projeções de pesquisa da Reuters indicavam um aumento mensal de 0,57% e um crescimento de 4,88% ao longo de 12 meses.

Esses dados estarão disponíveis na mesa da instituição para a reunião de política monetária que ocorrerá nos dias 28 e 29 de janeiro, sendo esta a primeira sob a liderança do novo presidente, Gabriel Galípolo.

Os principais fatores que influenciaram a inflação de 2024 foram os itens de Alimentação e Bebidas, que registraram um aumento de 7,69% ao longo de 12 meses, contribuindo com 1,63 pontos percentuais para o IPCA no ano. Ademais, as subidas nos preços dos setores de Saúde e cuidados pessoais (6,09%) e Transportes (3,30%) também tiveram papéis relevantes, com impactos de 0,81 p.p. e 0,69 p.p., respectivamente, no IPCA. No total, esses três setores foram responsáveis por aproximadamente 65% da inflação de 2024. (Foto: Reprodução)

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