Um dos ataques mais comuns proferidos pelo baixo clero do bolsonarismo (se é que é possível ter um nível ainda mais baixo do que o do seu líder), é que o governo Lula pretende levar o Brasil ao comunismo, transformando nosso País numa Cuba ou Venezuela.
Como que vivendo em mundo paralelo, enxergam fantasmas por todos os lados. Lula vai acabar com a propriedade privada, esbravejam uns. Vai fechar as igrejas, espumam outros. Vai liberar o aborto e as drogas, acusam!
Cegos no seu sectarismo deixam de ver a realidade. Ora, foi justamente no governo Lula que se criou o Simples Nacional, que permitiu a estruturação de milhares de pequenas empresas no País, fomentando o surgimento de um verdadeiro exército de “pequenos capitalistas”.
Mesmo registrando que no seu governo as taxas de desemprego despencaram, a fome foi reduzida a quase zero e as desigualdades diminuíram, ainda assim os banqueiros não tiveram do que reclamar e auferiram as maiores taxas de lucro da história.
Foi no governo Lula que se legalizou a Marcha para Jesus e se criou o Dia do Evangélico. Que foi reformado o Código Civil para ampliar e assegurar a liberdade religiosa. Padres e pastores eram presença permanente nos corredores palacianos.
Ao contrário do que dizem os desinformados, é justamente nos governos de países chamados comunistas (erroneamente, registre-se), tais como China, Cuba e Coréia do Norte, que o rigor na punição ao consumo e tráfico de drogas é muito maior do que nas democracias capitalistas. Já o aborto é legal em diversos países da Europa e da América do Norte, considerados carros-chefes da economia capitalista.
Imaginar um governo com Kátia Abreu, Pérsio Arida, Geraldo Akckmin, Gilberto Kassab, Neca Setúbal e outras lideranças com o mesmo perfil evoluindo rumo ao comunismo é o mesmo que acreditar em Papai Noel, sem as tradicionais vestes vermelhas, diga-se de passagem.
No terreno do raciocínio lógico e do bom senso é difícil entender esse fenômeno sectário. É ignorância (tomada como falta de conhecimento), má fé (o mais provável) ou imbecilidade mesmo! (Foto: Arquivo A/E)
