Dados são usados para rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); menor renda foi registrada no Maranhão, com R$ 945
A renda per capita dos brasileiros chegou a R$ 1.893 no ano passado, crescendo 16,49% na comparação com 2022, quando esteve em R$ 1.625. O valor considera rendimentos do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, auxílios do governo e até mesmo aluguel. Apesar do aumento, o rendimento nacional esconde desigualdades entre os diferentes estados brasileiros: enquanto os moradores do Distrito Federal (DF) recebem R$3.357, aqueles que vivem no Maranhão (MA) ganham apenas R$ 945, em média.
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais, sem descontar a inflação) e o total dos moradores de cada unidade da federação. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Os dados partem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. As estimativas servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Resultado por estado
- Maranhão: R$ 945
- Acre: R$ 1.095
- Alagoas: R$ 1.110
- Pernambuco: R$ 1.113
- Bahia: R$ 1.139
- Ceará: R$ 1.166
- Amazonas: R$ 1.172
- Sergipe: R$ 1.218
- Pará: R$ 1.282
- Paraíba: R$ 1.320
- Piauí: R$ 1.342
- Rio Grande do Norte: R$ 1.373
- Roraima: R$ 1.425
- Amapá: R$ 1.520
- Rondônia: R$ 1.527
- Tocantins: R$ 1.581
- Espírito Santo: R$ 1.915
- Minas Gerais: R$ 1.918
- Mato Grosso: R$ 1.991
- Goiás: R$ 2.017
- Mato Grosso do Sul: R$ 2.030
- Paraná: R$ 2.115
- Santa Catarina: R$ 2.269
- Rio Grande do Sul: R$ 2.304
- Rio de Janeiro: R$ 2.367
- São Paulo: R$ 2.492
- Distrito Federal: R$ 3.357
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)