Neste domingo (29), um homem foi detido sob a suspeita de orquestrar um ataque em Brasília. A Polícia Civil do Distrito Federal informou que as apurações tiveram início no sábado (28), a partir de denúncias anônimas que alertavam sobre a viagem do suspeito para a capital, com o propósito de realizar um atentado.
A pesquisa foi realizada pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento, instituída pela Polícia Civil após a tentativa de atentado com bomba ao STF (Supremo Tribunal Federal) em novembro deste ano.
Trata-se de Lucas Ribeiro Leitão (foto abaixo), corretor em Fortaleza (CE), que chegou a postar em suas redes sociais que iria “conquistar o solo na marra” e “fazer essa parada sozinho”. “Vamos brincar com sangue”, escreveu em algumas publicações.
Após receber denúncias anônimas, a polícia iniciou a vigilância de um homem de 30 anos e obteve um mandado de prisão temporária da Justiça do Distrito Federal. A operação prendeu o caminhão em que ele estava. Agora, o indivíduo se encontra sob custódia, aguardando decisões da Justiça.
Perigo de explosivo
Neste sábado, uma ameaça de explosivos ativou a ação da Polícia Militar do Distrito Federal. De acordo com a polícia, um indivíduo esteve no Quartel de Comando Geral às 6h40, afirmou estar portando bombas e ameaçou acioná-las.
Os policiais seguiram em direção ao automóvel suspeito e fizeram a abordagem na estrada N1, nas proximidades do Torre Palace. A Operação Petardo foi ativada para investigar a presença de explosivos no carro. Entretanto, nenhum tipo de artefato foi descoberto no interior do veículo.
Ataque ao Supremo Tribunal Federal
No mês de novembro, um indivíduo detonou um veículo utilizando fogos de artifício nas proximidades do anexo 4 da Câmara dos Deputados. Além disso, lançou explosivos em direção ao Supremo Tribunal Federal e acabou se autolesionando ao detonar-se diante do edifício.
A pesquisa revelou que, durante os preparativos para o ataque, o indivíduo se transferiu para Brasília. Ele locou uma residência na área administrativa de Ceilândia, onde permaneceu por aproximadamente três meses antes do incidente em frente ao STF. (Foto: Divulgação / Polícia Civil do DF)