Haddad pede que eleitores se mobilizem por reforma do IR

Os trabalhadores precisam se unir em favor da aprovação da reforma do Imposto de Renda, fazendo uma pressão sobre os legisladores no Congresso, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (7). Durante um evento em Cajamar (SP) para anunciar investimentos em logística, o ministro afirmou que, se a proposta for aprovada conforme enviada pelo governo, as camadas de rendimento mais baixas poderão receber um décimo quarto salário.

“No Brasil, toda pessoa que recebe acima de dois salários mínimos é obrigada a pagar Imposto de Renda, que é descontado diretamente da fonte. Enviamos uma proposta ao Congresso para isentar do Imposto de Renda aqueles que ganham até R$ 5 mil. Os que têm rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil pagarão uma quantia reduzida. É essencial que você converse com o deputado e o senador que escolheu para apoiar a aprovação desse projeto”, comentou.

O chefe da Fazenda enfatizou que a mudança na legislação do Imposto de Renda não afetará as finanças do governo caso o Congresso aceite a versão proposta pela administração. Essa proposta sugere a implementação de uma alíquota progressiva para rendimentos superiores a R$ 600 mil anuais, alcançando até 10% para aqueles que ganham R$ 1,2 milhão por ano.

“A estrutura de compensação que elaboramos indica que aqueles que recebem mais de R$ 1,2 milhão anualmente estarão sujeitos a uma alíquota de 10% de Imposto de Renda. Atualmente, existem 141 mil brasileiros que ultrapassam esse limite e não contribuem com o imposto. O pagamento por parte desse grupo proporcionará benefícios a 10 milhões de cidadãos que têm rendimentos de até R$ 5 mil, além de 5 milhões que recebem até R$ 7 mil. Arrecadando o mínimo de 141 mil, estaremos apoiando 15 milhões de indivíduos”, comentou Haddad. (Foto:  Paulo Pinto/Agência Brasil)

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