O programa de reforma agrária está previsto na Constituição brasileira, e nós vamos implementá-lo, com respeito à Constituição e com respeito às leis. E por essa razão, nós vamos estabelecer paz no campo, como nós constituímos a Ouvidoria Agrária para não ter mais conflitos que possam desbordar para questões mais graves na sociedade brasileira. Eu quero que os movimentos sociais do Brasil se ocupem de produzir alimentos e a ajudar o povo brasileiro a ter oportunidade de trabalhar na terra”, disse Teixeira, ressaltando que o objetivo das medidas é evitar as invasões de terras e os conflitos no campo.
Garantia é do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (foto), em audiência na Câmara dos Deputados, reafirmando que o governo federal vai retomar os programas de reforma agrária e de regularização fundiária.
De acordo com o ministro, o objetivo é que a agricultura brasileira seja “potente, voltada para agroindústria, para agregação no campo, para transição ecológica e para a apropriação de novas tecnologias”.
De acordo com informação da Agência Brasil, Teixeira destacou que o governo pretende mudar o modelo de assentamento para que sejam mais sustentáveis e com oferta de serviços públicos e assistência técnica.
Além disso, o ministro afirmou que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vai desocupar as áreas pertencentes a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Petrolina (PE), e da empresa multinacional Suzano, em Aracruz (ES)
Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados