Governo federal libera mais verba para combater as queimadas no Pantanal

Já são quase 600 profissionais atuando no combate dos incêndios que atingem as áreas do Pantanal. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, além dos profissionais do próprio órgão, o governo do Distrito Federal e a Força Nacional também estão com bombeiros e agentes trabalhando na região.

Há ainda helicópteros, aeronaves e avião da Força Aérea Brasileira (FAB) sendo usados para tentar diminuir o fogo. Mesmo assim, a situação é considerada crítica. Somente neste ano já são mais de 500 mil hectares queimados no Pantanal, e a tendência é que esse número aumente com a seca que deve piorar nos próximos meses.

Na última semana, R$ 100 milhões foram liberados pelo Ministério do Planejamento para o Ibama usar no combate às queimadas. Mas o valor ainda seria baixo diante do tamanho da tragédia.

Na sexta-feira (28), as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e do Meio Ambiente, Marina Silva, estiveram sobrevoando as áreas afetadas. Havia expectativa de anúncio de verba e até mesmo da edição de uma medida provisória, o que não ocorreu. A promessa agora é que a liberação de dinheiro saia até o fim desta semana, já que os órgãos poderão solicitar orçamento até a próxima quarta (3).

No entanto, Tebet, que é de Mato Grosso do Sul, tem repetido que o aumento das queimadas não tem relação com a falta de recursos. “O que aconteceu no Pantanal não foi por omissão ou falta de planejamento do governo federal ou estadual, também não foi por falta de recursos”, disse. A fala da ministra vai na linha das denúncias de incêndios criminosos, investigadas pela Polícia Federal.

Inicialmente, o orçamento para a prevenção de queimadas em 2024 era menor do que e 2023. Segundo o presidente do Ibama, essa situação já foi resolvida. “Nosso orçamento esse ano para prevenção está em R$ 84 milhões. No ano passado foi R$ 82 milhões. Com recursos extras, conseguiremos aumentar o número de brigadistas e de aeronaves”, completa Rodrigo Agostinho. (Foto: Bruno Rezende/MMA)

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