Fuzileiro preso por ameaçar a família de Moraes está lotado no Comando da Marinha

Integrante da Marinha do Brasil foi surpreendido pela PF em casa, na região da Ilha do Governador (RJ). Outro foi preso em São Paulo

 

O fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, de 42 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (31), juntamente com o irmão, por suspeita de ter feito ameaças violentas contra a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Raul Fonseca é segundo-sargento, está lotado no Comando da Marinha, no Rio de Janeiro, e atua no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e no Sistema de Administração Financeira (Siafi).

As informações constam do registro de servidor no portal Transparência, do governo federal, que revela ainda que o militar da Marinha tem salário mensal bruto no valor de R$ 8.252,10. O fuzileiro também é alvo de ao menos dois processos no Superior Tribunal Militar (STM): um deles por desacato e insubordinação e outro por abandono de posto. Oliveira teria sido preso na capital fluminense, enquanto o irmão, que não teve o nome divulgado até o momento, foi preso na Vila Clementino, bairro nobre da zona sul de São Paulo.

A operação foi desencadeada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação teve início em abril, quando e-mails anônimos enviados ao STF ameaçavam a família do ministro com uso de bombas, dizendo que sabiam do itinerário da filha dele. Moraes é casado com a advogada Viviane Barci de Moraes, com quem tem três filhos: Gabriela, Giuliana e Alexandre. Os crimes investigados são ameaça e perseguição (stalking) à família do ministro.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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